8.10.25

Inimigo Público

CDS chama Obélix para controlar a praga de javalis
Mário Botequilha / Inimigo Público
12 DE MARÇO DE 2019

Há uma praga de javalis em Portugal, com invasões de áreas urbanas para chafurdar no lixo por parte dos simpáticos petiscos. O grupo parlamentar do CDS, que não tem mais nada para fazer, achou que esta era uma questão que caía no âmbito das competências parlamentares, em ano de eleições em triplicado, e exigiu ao Governo que pegasse em caçadeiras e barbecues e tratasse do assunto. Assunção Cristas, numa comunicação ao país com o título “CDS luta pelo javali no prato com batata frita”, pediu a contratação imediata de um técnico reputado: Obélix, o bonacheirão Vlad, o Empalador, de todos os javalis da Gália para este lado.








https://arquivo.pt/wayback/20031016083433/http://caricaturas.no.sapo.pt/asterix/asterix.htm












https://www.villageasterix.com/



RAIM

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGtaOOEhWm8AugWj__2EpiyhOn3y8X9CEPA9pNPeZFCQxH4I-LaVuje_sIwlo1OTsd_JKZQzpOYd66jDHS6DpcOnzXm7yPXPlXEWibTuYEb4xwytkLQDPLGn1euWMS2_KEUdzhHi2MaTA/s1600-h/asterix_50.jpg


https://arquivo.pt/wayback/20001211091314/http://jornal.publico.pt/publico/2000/12/11/Publica/TMBD.html

Nuno Franco




C: Actividades académicas desenvolvidas nestes seis anos?
P.M.: Organizei os 1ºs Jogos de Praia Universitários, fundei a Delegação Regional da Comissão Nacional de Estudantes de Biologia, participei no “Levante”, no Núcleo de Imprensa e Audiovisuais (NIAV), além de estar ligado à rádio através do “Som Académico”, na RDP-Algarve e dos “Delírios de Obelix”, numa rádio local. Continuo no Som Académico! (Ás terças, quando faltarem 20 minutos para as 6 da tarde, na frequência da Antena 3).

C: Sentes orgulho em ser aluno da U.AL.?
P.M: Não, não tenho orgulho. Sinto uma certa felicidade por aqui, mas devo isso aos meus pais. Não tenho orgulho porque acho que isto deveria ser melhor.



https://arquivo.pt/wayback/19970810125936/http://www.ualg.pt/estudantes/canudo/num5/universidade/afonso.html



1.10.25

Astérix na Lusitânia


TACITUS NO LANÇAMENTO MUNDIAL DE “ASTERIX NA LUSITÂNIA”.

LANÇAMENTO MUNDIAL DE “ASTERIX NA LUSITÂNIA”.

Quase 70 anos após o seu nascimento, as aventuras de Astérix decorrem pela primeira vez em Portugal… perdão… na Lusitânia. A apresentação mundial é a 23 de outubro e, nessa noite, a TACITUS, com o apoio da editora LEYA, promoverá uma iniciativa que integra o programa oficial de lançamento do álbum!

Num jantar especial (com javali, claro), Joel Cleto falará sobre a Lusitânia e os povos que aí (e na Calecia) resistiram aos romanos. Pedro Cleto, destacado especialista e crítico de banda-desenhada, abordará a história desta famosa criação. A sessão, a decorrer num dos mais emblemáticos e históricos restaurantes do Porto – o “Portucale” (no topo do edifício da Cooperativa dos Pedreiros, na rua da Alegria, 598) – conta também com a colaboração do Consul Honorário de França no Porto e da DALVA.

O jantar possui o seguinte “alinhamento”:

– Aperitivos do Chefe, com rojão de javali

– Crepe de camarão sobre salada de rúcula

– bochecha de javali em vinho tinto com arroz de forno

– sopa de frutos vermelhos com gelado de baunilha

– café e brinde final com “Poção Mágica”

Valor de inscrição: 75 euros (inclui um exemplar do álbum)

Informações e inscrições: visitas@ph-tacitus.pt

Inscrição e Pagamento:

1. Manifeste a sua vontade em participar através do email visitas@ph-tacitus.pt, indicando o seu nome completo, número de contribuinte (para emissão da posterior fatura-recibo) e, se possível, telemóvel.

2. Nos três dias seguintes a equipa da TACITUS confirmará a disponibilidade de vaga. Após esta nossa confirmação dispõe de 5 dias para proceder ao pagamento através de transferência bancária: para a conta PT50 0036 0157 99100077880 35 do Montepio Geral, em nome de PH Tacitus Lda., devendo enviar por email o comprovativo do pagamento.

3. Num prazo de dois dias um email de “confirmação de inscrição” é enviado pela TACITUS ao participante.

4- Em data muito próxima da iniciativa a TACITUS envia email para a recordar e com algumas informações práticas.

Política de cancelamento de inscrição:

Caso pretenda anular a sua inscrição, poderá fazê-lo com direito ao reembolso na íntegra até 5 dias antes da realização da iniciativa. A partir dessa altura não nos é possível efectuar qualquer reembolso.

Política de cancelamento da atividade:

A sessão só terá lugar com um mínimo de 40 participantes.

Caso a sessão seja cancelada pela razão acima apontada ou por motivos de força maior, o participante poderá escolher uma destas opções:

a) participar da sessão na sequência do seu reagendamento.

b) reembolso total do valor pago aquando da inscrição.

Informamos ainda que, durante a iniciativa, serão recolhidas imagens fotográficas (e eventualmente vídeo) para divulgação das mesmas nas redes sociais. Ao inscrever-se nesta actividade está a autorizar a captação de imagens para os referidos fins. Responsável pelo tratamento de dados: ph-tacitus@ph-tacitus.pt

26.6.25

FALECEU O PAI DE ASTÉRIX

FALECEU O PAI DE ASTÉRIX

Aos 92 anos morreu em sua casa, após crise cardíaca, Albert Uderzo o criador de Astérix e o seu amigo Obélix (neste mês de Março).

Uderzo e Goscinny fizeram a dupla que me deu o gosto pelo desenho humorístico crítico (cartoon).

Copiei muitos desenhos de Uderzo para aprender a desenhar e ri muitas vezes com as críticas mordazes de Goscinny que me ensinaram a ter um olhar crítico perante uma sociedade demasiado burocrática, que perde a noção do que é verdadeiramente importante.

A expressão «estes romanos são loucos» repito-a quando vejo asneiras de quem tem poder.

Uderzo soube que o que era verdadeiramente importante: a amizade e a consideração pelo outro, que soube honrar mantendo o nome de Goscinny mesmo depois de este ter falecido em 1979.

Juntou o trabalho de escrever os argumentos ao seu belíssimo desenho, mas manteve o nome do seu amigo nos imensos álbuns com as aventuras de Astérix o Gaulês.

Um detalhe que não posso deixar de relatar: os lusitanos apareceram algumas vezes, mas há um álbum que caricatura bem os portugueses/lusitanos. No álbum «O Domínio dos Deuses» os lusitanos são desenhados com muita semelhança com os gauleses, mas de cabelo e bigode preto e andavam sempre a discutir com os ibéricos (espanhóis). Trabalhavam muito e não sabiam cantar, mas sabiam declamar bem - era outra característica que nos foi atribuída.

A bientôt mon maître Uderzo.

JG
31/03/2020 Ver menos

https://www.facebook.com/jose.gomes.5076798

17.6.25

50 anos de Astérix

Festival de BD da Amadora assinala 50 anos de Astérix

Vigésima edição do Festival Internacional de BD da Amadora celebra 50 anos de Astérix com uma exposição

O Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora (FIBDA) vai ter este ano uma exposição dedicada aos 50 anos da criação de Astérix e da irredutível aldeia gaulesa, disse à Lusa fonte da organização.

A vigésima edição do festival decorrerá de 23 de Outubro a 8 de Novembro, no Fórum Luís de Camões, na Amadora, à semelhança do que tem acontecido em anos anteriores.

Para esta edição está prevista uma exposição com desenhos de Albert Uderzo, o autor que desenhou os mais de 30 volumes das histórias do pequeno gaulês, muitos deles em parceria com o argumentista René Goschinny. falecido em 1977.

Em Outubro será lançado em simultâneo em vários países, incluindo Portugal, um álbum inédito assinado por Uderzo para assinalar o meio século de Astérix.

O álbum, ainda sem título, sairá a 22 de Outubro, terá 56 páginas e é anunciado como "o maior banquete festivo preparado pelos irredutíveis gauleses".

Até hoje as histórias de Astérix têm sido editadas em Portugal pela ASA, que está a preparar uma série de iniciativas para assinalar a efeméride.

As várias obras sobre Astérix e o seu inseparável amigo Obélix já venderam mais de 300 milhões de exemplares em todo o mundo e estão disponíveis em 107 línguas e dialectos, incluindo o mirandês.

Por ser a vigésima edição, o festival deverá contar este ano com a presença de alguns dos artistas que passaram pela Amadora ao longo de duas décadas e, embora já tenham sido feitos convites, a organização não confirma a presença de qualquer autor.

DN/Lusa, 31/08/2009

Lucky Luke. Aos 75 anos, o cowboy não é uma sombra do que foi

BD Lucky Luke Festival de Banda Desenhada da Amadora

Abandonou o cigarro antes do tempo e dispara mais rápido do que a sua figura refletida. Os novos autores deram continuidade à obra de Morris e perpetuam a história de um cowboy solitário aberto a novos temas sem parecer uma sombra de si mesmo. O SAPO 24 falou com Ricardo Leite, dono da Toytrader, loja de banda desenhada clássica e super-heróis de outros tempos. Uma conversa sobre Lucky Luke, dos objetos e livros aos quadradinhos emprestados ao 32º Festival de Banda Desenhada da Amadora e da própria BD. Com uma incursão a soldadinhos de chumbo.

Lucky Luke. Os 75 anos do cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra, deixou de fumar em meados dos anos 80 do século passado, herói que sobreviveu ao criador Morris (Maurice de Bévère,) à imagem da tradição franco-belga e cuja história tem sido revisitada à luz dos temas mais prementes dos dias de hoje, é um dos ex-líbris da edição 32 do Festival de Banda Desenhada da Amadora, evento que encerra amanhã, 1 de novembro, dia de Todos os Santos.

O SAPO 24 falou com Ricardo Leite, dono da Toybroker, loja de brinquedos e clássicos da Banda Desenhada situada na cave do n.º 49 da Rua Sacadura Cabral, em Lisboa, autor e criador de miniaturas de soldadinhos portugueses e colecionador de material militar russo e soviético. É também responsável pelo empréstimo dos objetos que compõe "Os Herdeiros de Morris", uma das exposições patentes no Ski Skate Amadora Park, na freguesia da D    amaia.

“Não contei o número de peças cedidas. Estive ainda a pensar no título 'Lucky Luke 200 peças' para a exposição, mas são mais”, assegura o colecionador entrado no mundo aos quadradinhos por influência do pai, cuja área de atividade profissional – ligado à marinha mercante – fez com que trouxesse do estrangeiro a efervescência dos bonecos e da banda desenhada.

A exposição revela o traço de novos autores responsáveis por desenhar a magra e solitária figura de colete preto, chapéu branco, camisa amarela e calças de ganga: Achdé (“Terra prometida”, cuja história retrata a escolta a uma família de judeus da Europa de Leste até aos confins do Oeste selvagem), Mawil (“Lucky Luke Muda de Sela”, 2020, no qual uma bicicleta concorre com o inseparável Jolly Jumper) e Matthieu Bonhomme (“O Homem que matou Lucky Luke”, editado em 2016, em que são reveladas as razões de ter deixado de fumar e “Procura-se”, 2021).

“Sou um apreciador de Bonhomme. Gosta do western, apresenta uma nova literatura clássica dentro do estilo franco-belga, está fantástico”, elogia Ricardo Leite num espaço onde coabitam Lone Ranger e Action Man, as BD do Spirou, Tex e Astérix e “diverso material militar russo e português” assim como “miniaturas de soldadinhos feitos em liga de estanho”, pedido feito pelos “Pupilos do Exército” e cujas peças artesanais deram origem ao core do seu sustento. “Não me fará rico, mas confere alguma dignidade ao negócio”, sorri.

Sem ponta de cigarros e com novos temas na boca

Abre o livro a falar da adaptação da nova arte (Banda Desenhada) ao politicamente correto, por vezes em duelo com a própria sombra.

A mudança mais popularizada assenta na ponta do cigarro desaparecida da boca do cowboy solitário, um gesto que viria a valer a Morris uma distinção da Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas há outras incursões. No ano passado, um caderno do Lucky Luke adotou uma postura política ao trazer o tema da segregação racial e ao introduzir o primeiro xerife negro em “Un cowboy dans le coton", do argumentista Jul.

“A produtora americana Hanna-Barbera quis fazer a série nos EUA e impôs duas condições. Retirar o cigarro e eliminar as pistolas. Morris acedeu à primeira, retirou os requintes de enrolar o cigarro e bolsa do tabaco e, em seu lugar, colocou uma palha, mas não aceitou a segunda. Não fazia sentido não ter uma pistola no Velho Oeste”, ajuíza. “[Morris] Começou na série e passou para a banda desenhada para não fazer confusão”, recorda.

Ricardo Leite não abandona o tema e dá um salto até outra exposição: "Hergé", na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, dedicada ao percurso de George Remi. “Hergé estava à frente do seu tempo. Fez autocensuras às suas obras, umas vezes por imposição de editoras, outras por decisão dele e foi à obra modificá-la. O Morris, nesse aspeto, não o fez”, sublinha.

“Há autores indiferentes e quem não se verga. Mas não é importante. É uma evolução da arte nas sociedades. Eu, como apreciador, vejo o que aparece e tomo opção se gosto ou não. O que não acho correto é o que sucedeu numa biblioteca no Canadá onde se queimaram livros de Banda Desenhada debaixo de acusações”, sentenciou.

Recorre a um exemplo da nova roupagem de Banda Desenhada. “O Tex, muito popular em Itália e no Brasil, a personagem, não desfazendo, os autores eram artistas na época. Evoluiu muito e sou adepto dos novos autores, gosto mais”, exemplificou.

Apesar da abertura de espírito em relação às novas roupagens e enredos, novos e velhos juízos, centra o foco no boneco e autor que deram origem às obras. “Sou muito fiel aos artistas originais”, sublinha, ao mesmo tempo que questiona o desenvolvimento de “um filão quando o artista já morreu”, refere. “Uma obra de arte é diretamente ligada ao artista original. Hoje em dia, há casos que não são carne, nem peixe”, uma expressão saída ao falar do lançamento mundial do Astérix, ele que foi Comissário da Exposição dos 50 anos da icónica personagem gaulesa.

O revivalismo do mundo aos quadradinhos

“O meu pai era entusiasta do Lucky Luke. Tenho os primeiros Cavaleiros Andantes que estão nas vitrinas do festival BD da Amadora”, avisa Ricardo Leite.

Tem com a montra amadorense dos quadradinhos uma longa relação. “Fiz no Museu de brinquedo de Sintra uma exposição sobre o Tintim com um amigo do Porto, da loja “Tintim por Tintim”, uma exibição que lhe viria a abrir as portas a sul. “Comecei a trabalhar em 2003 ou 2004. Numa exposição no antigo centro internacional de BD e Imagem da Amadora”, relembra. “Pediram-me para fazer algo sobre coisas feitas em Portugal. Os bonecos dos gelados da Olá e da Rajá, bem como as figuras do Lucky Luke, feita na fábrica da Maia”.

Nascido em 1965, colega de carteira e curso de Mário Centeno (ISEG), economista de formação, empresário da restauração (dono do antigo restaurante Kalashnikov, Lisboa), começou no início dos anos 90 "a pegar nas coisas que a mãe tinha na arrecadação". "Um, mais um e mais outro e comecei a investigar. E tive sorte por acordar para esta atividade quando ainda havia pouca gente interessada e antes da explosão da internet”, adianta.

“No catálogo da exposição Lucky Luke faço referência a essa evolução nos anos 90. Nessa altura, havia só livros; na primeira década do século XXI aparecem os sites e blogues que deram uma dinâmica ao colecionismo e agora as redes sociais que nesta área explodiram”, comenta.

“Temos o fenómeno do interesse na banda desenhada do Japão, Mangá (também patente no festival da Amadora)”, recorda. No outro lado do Atlântico, os super-heróis esquecidos renascem com a Marvel e a DC (cinema) e despertaram o interesse dos mais novos”, sustenta. “Pensava que o culto do papel se ia perder... são fenómenos cíclicos engraçados”, reconhece.

Miguel Morgado, Sapo24, 31/10/2021


17.3.25

Fibda


3º Festival Internacional de BD da Amadora, 1992 – o primeiro realizado na Fábrica da Cultura.

Kuentro

18.2.25

Kafarnaum

 


Kafarnaum, Expresso, António, 1975-1976

https://portadaloja.blogspot.com/2019/07/simplesmente-antonio.html

7.1.25

Em Mirandês


2005 - Asterix, L Goules

Titulo: Astérix, L Goulés

Edição em Mirandês

de René Goscinny, Albert Uderzo

Edição/reimpressão: 2005

Páginas: 48

Editor: Edições Asa

ISBN: 9789724142319

Colecção: Astérix

MIRANDES

Stamos an 50 antes de Jasus Cristo. Toda la Gália stá adominada puls romanos... Toda? Nó! Ua aldé chena d'eirredutibles gouleses rejiste inda i siempre al ambasor. Cumo ye possible que ua pequerrixa aldé perdida pa l meio de la Gália seia capaç de rejistir a un eisército tan fuorte? L que fai cun que seia ambencible? Ua parte de la repuosta stá na receita de la pocion mágica, porparada por Panoramix, l druida.

Fiturando sacar a César de l poder, Caius Bonus i l sou decurion Sacapulgus tremínan roubar a Panoramix pa le sacáren la afamada receita. Ampeça assi esta abintura de Asterix i de l sou anseparable cumpanheiro Oubelix, que tem la mission de salbar a Panoramix de las manos de ls romanos i traié-lo outra beç pa la Gália.

PORTUGUES

Estamos no ano 50 a.C.. Toda a Gália está ocupada pelos Romanos…Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis Gauleses resiste agora e sempre ao invasor. Como é possível que uma minúscula aldeia perdida algures na Gália consiga resistir a tão poderoso exército? O que a torna invencível? Parte da resposta está na receita da poção mágica, preparada por Panoramix, o druida.

Ambicionando depor Cais César, Caius Bonus e o seu decurião Sacapulgus decidem raptar Panoramix para lhe ser extorquida a célebre receita. Inicia-se assim esta aventura de Astérix e do seu inseparável companheiro Obélix, que têm por missão resgatar Panoramix das mãos dos romanos e trazê-lo de volta à Gália.

www.wook.pt/ficha/asterix-l-goules/a/id/171097

BANDA DESENHADA

Eilhes tornán an Mirandés!*

Livro de Astérix tem finalmente autorização para ser editado no dialecto de Miranda Aventuras do herói gaulês já são lidas em 110 línguas

A tradução em mirandês do livro "Asterix, L Goulés" (o título traduzido no dialecto) já tem data marcada para a sua apresentação pública a iniciativa vai decorrer no próximo dia 15 de Setembro, no El Corte Inglês, em Lisboa. Um mês depois estará a disposição dos leitores nas livrarias nacionais. Entretanto, o novo álbum original - provavelmente o último - é lançado em todo o mundo no dia 14 de Outubro.

A tradução do álbum foi feita há cerca de três anos pelo escritor e investigador da língua mirandesa Amadeu Ferreira. Nos últimos meses procedeu a uma revisão e aperfeiçoamento dos textos iniciais, que contaram com a colaboração de Carlos Ferreira e Amadeu Ferreira, havendo ainda uma colaboração de António Santos, um apaixonado por banda desenhada que ajudou o autor a entender alguns aspectos da chamada 9.ª Arte.

Divulgar a 'lhéngua'

Inicialmente registaram-se diversos entraves com uma primeira editora que detinha os direitos de tradução, mas a situação foi ultrapassada, cabendo agora à editora ASA os direitos sobre a edição traduzida na "lhégua".

Entretanto as demoras surgidas na edição, tal como o JN já tinha adiantado, não são imputadas aos tradutores - apesar de haver expectativa quanto ao trabalho realizado não ser apresentado na data inicialmente pensada, garante Amadeu Ferreira.

Os livros do Astérix e do seu amigo Obélix estão actualmente traduzidos em 110 línguas e dialectos espalhados por todo o mundo, sendo esta tradução um passo importante para a divulgação da língua mirandesa, que se manteve isolada durante séculos nas aldeias do concelho de Miranda do Douro, e parte do concelho de Vimioso, sendo apenas transmitida de geração em geração por via oral. Actualmente a língua mirandesa está confinada a um universo de sete mil falantes de acordo com os últimos censos.

Segundo Amadeu Ferreira, terminada a tradução em várias língua nacionais, essa divulgação poderia continuar através da tradução das obras de Goscinny e Uderzo em línguas minoritárias - um factor importante para a sua divulgação.

"O mirandês entra para o mundo do herói Gaulês não como uma língua isolada, mesmo sendo minoritária, mas acompanhando todo um conjunto de outras línguas universais", revelou Amadeu Ferreira ao JN.

Nas várias edições livrescas de Astérix publicadas nas mais diversas línguas, na contracapa dá-se sempre nota das línguas em que a banda desenhada está traduzida, o que vem dar um novo alento ao mirandês - levando, assim, milhões de leitores a saber da existência de uma língua que se mantém viva num rincão do nordeste transmontano.

Agora, as crianças das terras de Miranda também poderão dar gargalhadas com as aventuras e desventuras da turma de Astérix na sua cruzada contra os romanos e aos mesmo tempo apanharem o gosto por uma língua que já é disciplina opcional na escolas do concelho de Miranda do Douro, uma região do país que se pretende bilingue.

Como nota final, só os nomes de Astérix e Obélix se manterão na sua forma original; os outros personagens terão nomes diferentes, adaptando o nome originário latino, e seu significado, ao mirandês.

Francisco Pinto, JN, 13/08/2005







14.12.24

Keyta

 https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/santa-clara-apresentou-extremo-hamidou-keyta-o-novo-irredutivel-gaules-dos-acorianos

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Bartoon

Que o popularíssimo herói de BD Astérix passou das mãos de Uderzo, exímias a desenhar criativamente, para as de Didier Conrad (e se Goscin...