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22.12.21
Rui Pimentel
Uma História da Arte Mundial é, mais do que uma visão pessoal de Rui Pimentel sobre a História da Arte, uma homenagem aos seus principais actores, os artistas.
A exposição é composta por painéis pintados para decorar o tecto da sala da sua casa de Estremoz onde instalou a biblioteca, povoando-a assim com os retratos caricaturados dos autores que estão representados nas prateleiras.
Naturalmente que a escolha dos retratados é muito pessoal e incide nos autores e nas temáticas favoritas de Rui Pimentel e de sua mulher, Elisabete: a pintura e escultura, o cinema, a banda desenhada, a história e a literatura.
Ficaram de fora outros temas que também fazem parte das suas preferências, por uma absoluta falta de espaço, desde logo o cartoon e caricatura, mas também a filosofia, a fotografia, a arquitectura ou a música.
Estes painéis começaram a ser pensados em 2005, com a escolha das personagens, que foram depois desenhadas em 2007 e pintadas entre 2012 e 2015.
“Muitas personagens tiveram de ser eliminadas das listas originais por falta de espaço. A escolha feita é passível de ser criticada – porque aparece tal personagem e não outra? – Esta é a minha escolha pessoal, algumas personagens têm a ver com o meu gosto pessoal, ou com a maneira como elas passaram pela minha vida: tentei não representar escritores de que não tivesse lido um livro, ou um cineasta de que não tivesse visto um filme, por exemplo.” Rui Pimentel
Em alguns temas, as personagens fazem-se acompanhar das suas obras mais relevantes, como é o caso da literatura, do cinema e da pintura e a escultura.
Já no caso da BD o autor optou pela representação das personagens, por ser mais sugestiva do que a representação dos autores, em geral desconhecidos do público (e que se desdobram em muitos casos em argumentistas, desenhadores, coloristas, etc); aqui são poucos os casos em que o representado é o próprio autor, não só porque as personagens criadas por esses desenhadores não são tão reconhecíveis como outras criações da história da BD. Estão, neste caso, os quatro autores portugueses representados: E.T.Coelho, José Ruy, José Garcês e Augusto Trigo.
As personagens são representadas numa sucessão cronológica, todas com a mesma dimensão (aproximadamente o tamanho de um A4), tratadas com um estilo entre o retrato e a caricatura.
Nos painéis que se destinam ao tecto, as personagens são pintadas sobre um fundo envolvente de tinta dourada, numa referência ao tecto bizantino em mosaicos da igreja de São Marcos em Veneza.
Nos painéis que se destinam ao friso superior das paredes, os da literatura, o fundo escolhido é branco, para marcar uma continuidade com a própria parede.
Na exposição optámos por não recriar este efeito de tecto, e colocámos os painéis na parede para proporcionar uma relação mais cómoda do visitante com cada uma das personagens.
Esta forma de expor proporciona uma leitura muito diferente da que será feita com a colocação definitiva dos painéis na biblioteca, como elemento decorativo: esse efeito – de “Capela Sistina”, como foi chamado por Rui Pimentel no início do trabalho – é apresentado na exposição sob a forma de uma maquete.
Os retratos assim dispostos, lado a lado nas paredes da sala, mimetizam a própria biblioteca, como se fossem as lombadas dos livros colocados nas estantes, permitindo um passeio pela História da Arte Mundial, divertido e em grande intimidade com os seus actores, pela mão de Rui Pimentel.
http://divulgandobd.blogspot.com/2017/02/exposicao-de-rui-pimentel-no-museu.html
7.12.21
Nuno Saraiva
A Cidade da BD desafiou cada um dos autores a criar uma ilustração original para vários outdoors espalhados pelo concelho, baseada numa recomendação da DGS. Esta iniciativa pretende reforçar a saúde pública, a constante sensibilização da comunidade local e a presença da banda desenhada nos espaços públicos do Município da Amadora.
A cada um dos autores foi atribuída uma recomendação da DGS relativamente à prevenção do contágio pelo vírus Covid-19. André Carrilho aborda o uso obrigatório da máscara comunitária. Nuno Saraiva trabalha o distanciamento social. Joana Afonso recomenda evitar tocar nos olhos, na boca e no nariz. Luís Louro recorda a necessidade de serem evitados aglomerados de pessoas e deixa um repto “Não seja um Covidiota”. Marta Teives reforça a lavagem das mãos como prática indispensável. Por fim, o Mestre José Ruy recorre aos emblemáticos personagens de António Cardoso Lopes Júnior, Zé Pacóvio e Grilinho, para exemplificar a etiqueta respiratória.
Este projeto insere-se na programação do Festival Amadora BD para 2020, que inclui um conjunto de sessões para transmissão nos canais digitais, nomeadamente conversas com autores de banda desenhada e sessões de lançamento de livros. Paralelamente, prevêem-se duas exposições para a Bedeteca da cidade, com inauguração a partir do dia 22 de outubro, e o lançamento de um filme documental sobre os 30 anos do Festival.
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